quarta-feira, 27 de junho de 2012

Num Abraço...

                                                        Num Abraço



  Não há nada melhor no mundo. Quando se tem medo, ou quando se está terrivelmente feliz, dentro de um abraço é o melhor lugar pra se estar. Para se esconder, para chorar, ou mesmo para esquecer. Envolto pelos braços de alguém importante, qualquer medo diminui, qualquer aflição se torna menos pesada, menos dura.
  E nesse abraço, por mais apertado que seja, é onde melhor conseguimos respirar. Nos faz sentir como se tudo fosse melhorar. E às vezes essa manifestação de compaixão é o que nos mantém de pé, por mais frágeis que as nossas pernas pareçam estar.
  Chorar dentro de um abraço alivia. Nos renova. Ao mesmo tempo em que nos faz sentir melhor, nos faz querer chorar mais, querer chorar tudo o que está apertando o coração.
  É a mais completa prova de afeto que se pode esperar. Onde as emoções se misturam, e, às vezes, se fundem, tornando tudo num só problema pronto para ser resolvido. E mesmo que não exatamente resolvido, seja pelo menos desabafado.
  E quando você não sabe mais como ajudar, o que há melhor do que um abraço? Quando se está com medo, triste, ou mesmo feliz e eufórico, o que mais se pode querer?
  Quando se encontra um amigo, ou se descobre um. Quando se mata saudades, ou na despedida. Pra demonstrar aquilo que nem sempre dá pra falar. Quando se precisa dizer “oi”, ou “tchau”, ou “preciso de você”. Quando não há nada para se dizer.
  Abraço materno, onde você cabe direitinho. Abraço de amiga, que sabe exatamente o que você está sentindo só de te olhar, e te aperta conforme a necessidade. Abraço de vó e de tia, sempre acompanhado de um adjetivo que você prefere manter em segredo (rs). Abraço de uma pessoa que você goste muito, e que você abraça sem motivo, só porque gosta. Abraço de criança, geralmente não muito recíproco. Abraço de parabéns, e às vezes de pêsames. O que quer que seja, ele pode sempre dizer melhor do que palavras.
É seguro e quente, e é capaz de nos transportar para um lugar sereno, calmo e feliz, mesmo sem sair do lugar. E mesmo quando não queremos, ele se faz necessário.
  Abraço de urso. Abraço de reencontro. Quem não se lembra de um abraço especial, que ficou guardado na nossa memória? Aliás, como esquecer um abraço? AQUELE abraço. Lembrou de algum?
  Me fascina também a certeza de poder ganhar um. Ir à um lugar, ou encontrar uma pessoa, e ter certeza de que ele vai acontecer, e já ficar feliz antes mesmo de estar dentro dele. Abraço é um momento em que o seu coração encontra o do próximo, e ambos batem em harmonia, conversam.
  Mas ele também nos deixa vulneráveis. Ao se entregar a um abraço, seu coração se abre, e aquece. Ao mesmo tempo que ele protege, também revela. Te faz querer dizer coisas. Te faz sentir coisas.
  E quando ele te deixa um perfume de recordação? E quando ele te faz querer ficar dentro dele pra sempre? Num abraço tudo se diz, tudo se entende.
  Dica para ter uma boa saúde? Um abraço por dia, no mínimo.


*Baseado na crônica "Dentro de um abraço", do livro "Feliz Por Nada", de Martha Medeiros


** Dedicado a minha querida pipow Ramoni Souza, que sempre tem um abraço disponível. =)))


                                        *MaRi Rezk*



terça-feira, 26 de junho de 2012

Dica - Livros e Textos

                                             Livro - Um Dia - de David Nicholls



  Um romance delicioso, que me foi emprestado pela minha querida bobona Suelen Mendes, e que entrou para a minha listinha de livros preferidos. A história começa no dia 15 de julho de 1988, dia em que se inicia uma grande amizade entre Dexter e Emma, dois universitários que, exatamente neste dia, terminam a faculdade e dão início a sua vida real, agora como adultos. Ambos pretendem, logo após esse dia, seguir caminhos bem diferentes, mas, depois de se conhecerem, não conseguem esquecer um do outro. Porém, eles acabam levando vidas muito diferentes do que imaginavam. E a história e narrada sempre nessa mesma data, durante os 20 anos seguintes, mostrando os encontros, desencontros, fiascos e realizações de Em, sempre muito esforçada e com os pés no chão, e Dex, um filhinho de papai que acha que o mundo gira ao seu redor.
   E não dá pra parar de ler! Com deliciosas pitadas de humor, mesclado com o lindo romance e o drama desses dois amigos que acabam por descobrir algo a mais nessa amizade. A adaptação para o cinema com Anne Hathaway no papel de Emma, e Jim Sturgess no papel de Dexter deixou, na minha opinião, muito a desejar. O livro é infinitamente mais interessante. O que mais me impressionou foram as reviravoltas na vida desses dois personagens, e como nos faz pensar em nossos sonhos e expectativas pro futuro. É uma história apaixonante, que me fez rir muito, chorar várias vezes, e me deixou de boca aberta em alguns momentos (principalmente no final terrivelmente surpreendente). Super recomendo pra quem gosta de fortes emoções. 


"Em e Dex. Dex e Em."


                                *MaRi Rezk*



domingo, 24 de junho de 2012

Dica - Filmes e Séries

                                                      Filme - Ironias do Amor



  Esse é o tipo de filme que você assiste pelo menos umas 5 vezes. Pelo menos foi assim com todas as pessoas para quem eu o indiquei. Conta a história de Charlie Bellow (Jesse Bradford), um rapaz do interior que está começando uma faculdade, e está focado em sua carreira profissional até conhecer Jordan Roark (Elisha Cuthbert), uma garota completamente louca e inconsequente, por quem se apaixona à primeira vista. São completos opostos. E Jordan arrasta Charlie em várias aventuras loucas e desastrosas, e ele, como um bom apaixonado, acaba aceitando todas as vontades dela. Em meio a inúmeros desastres, eles acabam percebendo que esse romance não é a melhor opção nesse momento de suas vidas. Acabam descobrindo que o que eles realmente precisavam era apenas dar o famoso tempo ao tempo. O que mais me encanta nesse filme (que eu já assisti umas 15 vezes, aliás....rs ) é o cavalheirismo e a paciência que ele tem com ela. É um filme principalmente muito engraçado, com um romance muito fofo, e que é também capaz de emocionar. É uma boa opção para assistir com aquela sua amiga que é tão chorona quanto você. 


               "Se o sapato dela machucar, troque com ela..."
      
                      *MaRi Rezk*

domingo, 17 de junho de 2012

Pés No Chão e a Cabeça Nas Nuvens

                Pés No Chão e a Cabeça Nas Nuvens





  Sou fascinada por histórias de princesas. Mesmo já tendo passado da adolescência, as histórias que mais me chamam a atenção são sobre princesas, castelos e, claro, príncipes. Não sei explicar bem o porque. Deve ser porque nos faz esquecer um pouco a vida real, que não é nada fácil. É uma pequena fuga, nos imaginar dentro daquela história, com a certeza de um final feliz. Mas, ao mesmo tempo que a nossa imaginação, um pouco louca às vezes, nos ajuda a esquecer alguns problemas por algum tempo, eles vão continuar lá. Fugir não resolve nada. Uma hora vamos ter que enterrar o nosso castelo, e acordar do sonho.
  Uma dose de realidade às vezes se faz necessária. Porque a ficção costuma nos prender. Em alguns casos a nossa realidade é tão assustadora, e nos faz tanto mal, que mergulhamos nos sonhos, fantasias, e perdemos nossa cabeça nas nuvens. Por um instante isso nos faz nos sentir melhor, protegidos, de certa forma. Mergulhados num livro, num filme, numa história, numa ideia. Mas a nossa realidade continua lá, e logo vai nos cobrar um pouco de atenção. E não podemos fugir pra sempre. E o choque de realidade às vezes pode vir de forma violenta, nos pegando de surpresa, ou até nos ferindo. Mas é preciso.
  Porque, por mais feliz que possa parecer estar longe das dificuldades da nossa vida, essa felicidade não é real. É uma distração. A nossa realidade, apesar de dura, é o que somos, o que vivemos, e precisamos cuidar pra que ela possa, melhor do que qualquer fantasia ou distração, nos deixar felizes, mesmo que parcialmente.
   É tudo uma questão de adaptação. Todos temos a capacidade de nos transformar, e também de transformar o que está ao nosso redor. E podemos, muitas vezes não tão facilmente, nos tornar melhores, de fazer com que, mesmo que algumas coisas apenas, nos façam felizes. Pra isso basta termos a capacidade de sonhar. Mas um sonho possível, alcançável. Uma ambição sadia. E muitas vezes é esse sonho que nos sustenta, renova as esperanças. Não sonhar é quase um crime. Precisamos de um plano maior, uma expectativa de que algo que queremos muito vá acontecer. Isso nos motiva a continuar, por mais difícil que pareça, e a persistir. Mas às vezes nos animamos tanto para aquilo que pode nos realizar, que deixamos nossos pés saírem do chão.
  Temos que manter um equilíbrio. Sonhar alto, mas manter em mente o compromisso que temos com a nossa realidade. Nos lembrar dos problemas, mesmo que só de vez em quando, e tentar não adiar a solução para cada um deles. Em contraste, nunca permitindo que os nossos sonhos escorram entre nossos dedos. Sonho e realidade tem que estar em harmonia. E estar dispostos a mudar quando preciso, e a transformar, contribui para que tudo tenha mais chance de dar certo.
  Ter a cabeça nas nuvens, convenhamos, é muito bom. Principalmente se não deixarmos os nossos pés saírem do chão.
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                                  *MaRi Rezk*

*Texto baseado na música Brick By Boring Brick, da banda Paramore*

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dica - Livros e Textos

                                         Livro - O Diário da Princesa - de Meg Cabot



Na verdade, a dica é você mergulhar na série inteira. Sim, pois são dez livros! O número pode até assustar, mas depois de ler o 1°, você simplesmente não consegue mais parar. A série conta a história de Mia Thermópolis, uma adolescente nova-iorquina comum, que um dia descobre ser a princesa de Genóvia. É extremamente divertido, engraçado e emocionante (pelo menos pra mim foi...rs). É delicioso de se ler, já que é escrito em forma de diário, bem característico das obras de Meg Cabot. Mia retrata em seu diário as implicâncias de sua Grandmère, as odiadas "Aulas de Princesa", além da turbulenta rotina da escola e seus romances nem sempre bem-sucedidos. Sem contar a sua melhor amiga louca Lilly, sua frustração com padrões estéticos e não ser exatamente boa em matemática. Foi, sem dúvidas, um dos livros que mais me divertiu e inspirou. No início de cada livro da série tem um trecho do livro "A Princesinha", de Frances Hodgson Burnett, o que dá um toque muito delicado a cada volume. Recomendo à todas as idades.

                             *MaRi Rezk*

Dica - Filmes e Séries

                                                    Filme - Amor e Inocência



  Sem dúvidas, é o meu filme preferido. É baseado na biografia da escritora Jane Austen (minha escritora favorita), e retrata o possível romance de Jane (Anne Hathaway) com Tom Lefroy (James McAvoy) numa sociedade que dá mais valor a riqueza do que aos sentimentos. O que mais me encantou nesse filme é que, apesar de se parecer muito com as obras da própria autora, ele é mais melancólico, mais dramático. Ao mesmo tempo, é muito divertido, e, pra quem gosta de filmes de época, é uma ótima escolha. Pra quem conhece a história de Jane Austen, já sabe que o romance não termina exatamente como queríamos, apesar das obras da autora terem sempre um final feliz. Quem leu algum dos livros de Jane consegue perceber que muitas situações são baseadas na sua própria vida. Particulamente, encontrei muita semelhança com "Orgulho e Preconceito", tanto pelos protagonistas como por alguns outros personagens e situações. É um filme emocionante, sensível, uma ótima opção pra quem gosta de chorar. É a minha dica para a sua próxima TPM.


                             *MaRi Rezk*


A Vida Muda a Gente, e a Gente Muda a Vida

                A Vida Muda a Gente, e a Gente Muda a Vida





  A vida. Engraçado como ela nos muda. Nos transforma simultaneamente com sua própria transformação. Às vezes nos acomodamos à nossa situação atual. Dificilmente nos preparamos para eventuais mudanças, vivemos como se elas nunca fossem acontecer. Mas acontecem, e o susto pode ser grande.
   Nossa vida nos ensina. Ela nos dá desafios para nos ensinar a superá-los, nem sempre vencendo, às vezes só nos ensinando a conviver com as adversidades. Mas algumas das surpresas que a vida nos reserva podem nos trazer grandes alegrias, com as quais também não contávamos. E, basicamente, não temos escolha. A vida não espera por ninguém. Ela muda, nos muda. A todo momento coisas novas vão transformando nossos dias, e temos que nos adaptar.
   Pessoas entram e saem da nossa vida, e deixam marcas. Cometemos milhares de erros, alguns intencionalmente, outros nem tanto, e aprendemos com eles. Alguns precisam ser repetidos algumas vezes para nos deixar sua lição. E o tempo passa, nós crescemos, amadurecemos, e a vida nunca deixa de nos ensinar.
   Mas não podemos simplesmente esperar as coisas acontecerem, temos que fazer a nossa parte também. Nos movimentar, criar, mostrar o melhor que podemos ser. Temos que viver! Deixar nossa marquinha, mesmo que pequenininha. E é isso que a vida espera de nós, que nos movimentemos, transformemos. Faça o que sabe fazer, e faça o melhor que puder. Não se acomode. Mexa-se.
   Muitas vezes nos deixamos dominar pela insatisfação e desânimo, como se não pudéssemos fazer nada para melhorar nossas condições. Não é verdade. Temos que nos lembrar que temos sim, na maioria das vezes, o poder de modificar nossa vida. Um dia teremos de tomar decisões importantes. E são elas que direcionam nossos caminhos. Podemos decidir qual a melhor opção, as melhores direções a se seguir. Isso pode fazer uma grande diferença.
   O medo de errar pode nos prender. Mas não para sempre. O tempo é um grande aliado. Ele nos torna sábios, aprimora nossos valores, refina nossos sentimentos. O tempo cura feridas. Mas não para sempre. Errar é comum, é universal, faz parte de ser um ser humano. E não é porque sofremos com um erro que não podemos cometê-lo de novo. Pode acontecer, e acontece. Nossa vida é uma constante superação.
   O importante é não ficarmos “estacionados”. Temos que nos movimentar, mudar. Nos adaptar, aceitar o que a vida nos tráz, mas sem perder o direito de decidir, manter o equilíbrio. Deixar de lamentar simplesmente e agir. Aceitar e deixar que a vida nos mude, mudando ela de vez em quando.



                          *MaRi Rezk*

*Tema sugerido por Luana Mendes *

Ser Forte

                                        Ser Forte






  Ninguém disse que seria fácil. Desde que nascemos nossa vida é repleta de desafios. Sejam mais fáceis ou mais difíceis, todos nós passamos por obstáculos na vida. Às vezes passamos por turbulências com certa tranquilidade, como se não nos afetasse muito. Mas algumas vezes o problema nos pega de jeito, nos derruba. Mas não devemos exigir que os outros suportem tanto quanto nós. Cada um aguenta o tanto que consegue aguentar. E existem pessoas que mesmo que não pareça, são absurdamente fortes. Os problemas não acontecem com a mesma intensidade com todos. É claro que sempre parece mais difícil quando é com a gente.
   Muitas vezes é como se o chão sumisse, e temos a contínua sensação de que o teto vai desabar sobre nós a qualquer momento. A vida às vezes é cruel. E suportar os problemas é quase sempre tão desafiador que parece impossível.
   Aperto no peito. Falta de ar. Dor latejante. Sim, é normal passar por isso. Não se considere excepcionalmente desafortunado por isso. Todo mundo já passou por algo terrível, seja uma palavra dura, uma violência, uma desventura, um coração partido, ou simplesmente aquela velha história de que ‘nada dá certo pra mim’.
   E nem sempre as pessoas entendem. Se você sofre com algo que outros consideram não tão duro, você logo é tachado como fraco. Mas cada um recebe a pancada de um jeito. O impacto vem de formas diferentes pra cada pessoa. Não se pode julgar a sensibilidade de outra pessoa, afinal faz parte da personalidade de cada um a forma como sente.
   Mas não é porque algo é terrível demais que vamos nos entregar e deixar que isso nos destrua. Se algo é duro o bastante para te jogar no chão, tente se levantar. Se parecer difícil demais, busque um apoio. Existe no mínimo uma pessoa querendo te ver de pé de novo, e sem dúvidas ela vai te ajudar a levantar. O importante é não deixar que algo ruim faça com que as coisas boas desapareçam. Não é fácil, eu sei. Mas quantas coisas boas você pode estar perdendo enquanto está preso num problema? Liberte-se.
   E quando um problema vem logo em seguida de outro, é como se cada vez que você se levanta, tropeça e cai de novo. Uma ajuda é se agarrar ao que te faz bem, algo que te faça esquecer o que há de ruim. Cantar, dançar, assobiar, escrever. Mantenha-se focado na solução, não no problema. Pense sempre no lado bom da sua vida, no que te torna feliz. E encare de frente o que te atormenta. Fugir não ajuda, só aumenta o sofrimento.
   A vida não é fácil, nunca foi. E dificuldades acontecem o tempo todo, com todo mundo, por inúmeros motivos. Vez por outras vamos nos perder, nos decepcionar e sofrer. Nosso coração vai ser dilacerado mais de uma vez. Mas nada disso pode nos tornar fracos. Temos que fazer com que as dificuldades nos fortaleçam, nos ensinem. Se não conseguir sozinho, peça ajuda. Mas não se entregue. Respire fundo,erga a cabeça e continue. E nunca, nunca deixe que uma gota de tristeza estrague o rio de felicidades que você ainda pode ter.



                      *MaRi Rezk*


Do Que Você Gosta?

                             Do Que Você Gosta?





  Gosto de pessoas que me fazem rir, mas só se eu puder fazê-las rir também. Gosto de olhar pra cima para ver os desenhos que a brisa faz com as nuvens. Gosto de sentir o sol aquecendo a minha pele, e de vê-lo colorir tudo ao meu redor.
   Gosto de cachorros, mas só dos que me deixam abraçá-los.
   Gosto de trilhas sonoras, e de como despertam minhas emoções. Gosto de filmes de amor, mas principalmente dos que terminam em casamento.
   Gosto de anéis, mas só dos que tem algum significado. Gosto de crianças, porque são os seres humanos que todo adulto deveria imitar. São cheios de inocência e verdade, e vivem num mundo onde o que é mais simples é tudo do que precisam.
   Gosto de chuvas passageiras, e do frescor que proporcionam. Gosto de viagens longas, e de admirar as diferentes paisagens pelas quais passamos.
   Gosto de me sentar para assistir o pôr-do-sol, principalmente se ele estiver cor-de-rosa.
   Gosto quando o meu sonho é interrompido pela manhã, pois assim posso terminá-lo do meu jeito.
   Gosto do cheiro de caderno novo, e de livro velho. Ambos são inspiradores.
   Gosto de receber cartas, mas gosto ainda mais de enviá-las, cuidando para que, antes de entregues, sejam revisadas, personalizadas e devidamente decoradas.
  Gosto de assistir desenhos animados de manhã, mesmo um desenho de que não goste muito, pois me faz sentir como se tivesse voltado no tempo, pra melhor época da minha vida.
   Gosto de fotos espontâneas, mas só se for pra lembrar de um momento realmente especial. Gosto de admirar flores, de sentir a suavidade de suas pétalas nas pontas dos dedos.
   Gosto de inventar enquanto caminho. Histórias, diálogos, personagens. Tudo como se fosse realmente acontecer na vida real.
   Gosto de gatinhos, mas principalmente dos que se divertem com as coisinhas mais bobas do mundo. Gosto de ouvir apenas o som da minha respiração enquanto escrevo.
   Gosto quando seguram a minha mão para atravessar a rua. Diminui a sensação de que a qualquer momento um carro vai me matar.
   Gosto de doces, mas só se for em uma quantidade suficiente pra fazer com que eu me arrependa depois. Gosto de ser legal e sincera com as pessoas, ao mesmo tempo.
   Gosto de filmes que me fazem chorar, em especial os que falam de amor.
   Gosto quando consigo ensinar valiosas lições de vida pras crianças, do tipo: “Você nunca vai ter amigos se continuar a ser tão egoísta com as suas balas”.
   Gosto, mais do que de qualquer coisa, de estar entre amigos, principalmente dos que me fazem sentir que nada poderá me fazer mal enquanto estivermos juntos.
   Gosto de pensar negativo, pois se tudo der certo, a alegria é multiplicada.
   Gosto de aprender palavras novas, mas só se ninguém souber o significado. Gosto de rir até as bochechas doerem, mas só quando não sou a única a fazer isso.
   E, principalmente, gosto de todas as pessoas, em especial das que tem coração.




                                *MaRi Rezk*

Confusão Mental : Sentimentos

                                                                  Sentimentos






  Não pense que sei sobre o que estou falando. Não faço a mínima ideia. Só resolvi colocar as ideias no papel, organizá-las, pra ver se é possível extrair alguma conclusão disso tudo.    Cada pessoa é diferente da outra. Cada um é bom em alguma coisa. Por exemplo, sou péssima para falar. Consigo me expressar muito melhor escrevendo do que falando. É uma característica minha, com a qual nasci. Pode me incomodar às vezes, mas é algo que faz parte de mim, que não posso mudar, pelo menos não tão facilmente. Cada pessoa tem a sua característica, algo que a difere das demais pessoas. É normal.
  
Com os sentimentos não é diferente. Cada um sente e expressa o que sente de formas diferentes. E não se pode julgar a forma de alguém sentir ou expressar algo.
  
Muitas vezes nos pegamos no desejo de conhecer os sentimentos de quem está ao nosso redor. É natural também. E nos enganamos tanto! Afinal, quem pode conhecer realmente o coração de alguém?
 
Criamos expectativas nos baseando no que vemos. Muitas vezes acreditamos que algumas pessoas são frias o suficiente para não sentir nada. Será?
   Da mesma forma que cada um sente à sua própria maneira, cada um reage a sua própria maneira. Não devemos esperar que as pessoas extravazem seus sentimentos da mesma forma que nós fazemos. Nem todos choram quando algo ruim acontece, nem todos gritam quando estão brigando, nem todos passam horas chorando porque levou um fora.
E alguns acontecimentos nos surpreendem de tal forma, que confundem tudo no qual acreditamos.
  Quando tive a ideia de escrever sobre sentimentos, mil pensamentos vieram a minha mente, não só sobre amor romantico, mas sobre sentimentos de amizade, admiração, raiva, carinho. E me lembrei de milhares de situações onde não se pode ter certeza do que a outra pessoa realmente sente.
  
Pensei naqueles casos em que uma pessoa consegue ser dissimulada a ponto de fazer promessas, e depois agir com a maior frieza, como se fosse uma simples brincadeira. Ou nos casos em que uma pessoa, ora demonstra sincera afeição, ora parece nem ligar. Quando alguém demonstra sentimentos impulsivos, e ao mesmo tempo tão passageiros.
  
Pensei também naqueles casos em que a pessoa insiste em algo até finalmente conseguir, e depois despreza como se não significasse nada. Lembrei-me também daqueles oscilantes frissons que algumas pessoas não conseguem evitar. Ou de quando uma pessoa se humilha, tamanho o sentimento que nutre. Quando simplesmente não conseguimos acreditar no que o outro diz. Depressão, desentendimento, frustração, decepção. Tantos sentimentos que não entendemos.
  
Por um momento parei pra pensar nos julgamentos que fizera na vida. Fulano é frio demais, Fulana é chorona demais, Beltrano é sério demais. E então me senti mal, pois percebi que não nos cabe julgar nada disso. Afinal, todos tem um coração, todos são capazes de sentir.
  
Mas ao mesmo tempo… No que se pode confiar? Será que existem mesmo emoções sensíveis em todas as pessoas? Ou será que as pessoas estão agindo de forma mentirosa, sem levar em conta os sentimentos que trazemos em nós?
  
Até que ponto se pode confiar num “Eu te amo”? Até quando as pessoas irão mentir sobre o que sentem? Até que ponto se faz alguém chorar…
No que devemos nos basear? Não existe base. Temos de arriscar afinal. Nem todo mundo sente e , consequentemente, demostra da mesma forma que nós.
  
Vale a pena arriscar a felicidade quando não se tem certeza? O que as pessoas realmente sentem? A forma como sentem é o que mais me intriga. E como as suas atitudes diferem de seus sentimentos.
E o quanto estão próximos o ódio do amor. Quando um leva ao outro.
Mais difícil do que entender as razões humanas é tentar entender as emoções.
  
Tantas perguntas. Às vezes nos enganamos tanto! Principalmente se nos deixarmos levar pelas conclusões que resolvemos tirar. É tão difícil tomar as decisões certas nesse sentido. Mas dá bastante no que pensar, mesmo que, no final não tiremos conclusão alguma.
Só Deus conhece o nosso coração, afinal.


                 *MaRi Rezk*

Devaneios : Decepções

                                       Decepções




   Muitas vezes, quando acontece algo de novo na nossa vida, não conseguimos lidar. Seja bom ou ruim, ficamos assustados. A simples ideia de ter algo novo, sair da nossa rotina, ja nos assusta. E isso se aplica em muitos aspectos da nossa vida, seja nos relacionamentos amorosos, na família, no trabalho, nas amizades, ou simplesmente ao lidarmos com nós mesmos. Todas essas coisas nos trazem muita felicidade quando saem da forma que esperamos. Quando as milhares de expectativas que criamos se realizam, quase não cabemos em nós mesmos de tanta felicidade. Mas, infelizmente, isso acontece muito pouco. Na maioria das vezes as nossas expectativas são quebradas, e nos decepcionamos.
Seja qual for a decepção pela qual passemos, nos derruba, mesmo que por pouco tempo. Mas existem aquelas que conseguem nos chatear de tal forma, que a nossa única vontade passa a ser enfiar a cabeça num buraco e só tirar quando os problemas forem embora. É claro que todos nós passamos por inúmeros problemas, e muitas vezes nos saímos muito bem em superá-los. Mas é certo também que cada um de nós tem o seu ponto fraco. E quando esse ponto fraco é atingido, ficamos abalados por um bom tempo.
  Problemas com os pais, irmãos, filhos, ou qualquer outro parente acontecem com frequencia. E quando o problema é grande, é como se todas as nossas forças acabassem. Como se a nossa felicidade escorresse entre os nossos dedos. Família é a nossa a base, que sustenta todo o resto. Sem ela, não somos nada. Por isso é muito importante que façamos todo o possível para resolver qualquer problema que tenhamos com qualquer membro da nossa família. E também, é muito importante ajudá-los a passar por qualquer dificuldade. Afinal, você estará ligado a eles para sempre.
  Ainda que estejamos acostumados a esse tipo de problema, são os mais marcantes. São capazes de nos traumatizar e nos ferir tão profundamente que parece ser impossível de se curar. É difícil, claro, mas não impossível. Basta lembrar-se de que, de nada adianta brigar ou cortar relações com pessoas da família, afinal, esse tipo de desentendimento é comum. Basta um pouco de reflexão e tempo para que as coisas se resolvam. Nada que uma boa noite de sono não possa amenizar.
  Porém, quando o problema chega ao coração, parece ter quebrado nossas pernas. É como se fosse o ponto fraco de todo mundo. E não há pessoa no mundo que, ainda que em secreto, não tenha sofrido desse mal. Causam feridas dolorosas, marcam nossa vida de modo a afetar até mesmo nossa personalidade. Esse tipo de decepção é capaz de nos fazer adoecer, de nos fazer chorar por semanas, e de nos magoar tão profundamente que nos faz sentir incapazes de reagir. Não que não exista o lado bom das decepções amorosas. São inspiradoras! As melhores músicas, os melhores livros, os filmes mais marcantes. Toda a arte que mais nos agrada é a que trata desse tipo de decepção. Isso porque é algo que quase todos conhecemos bem, e entendemos.
  Mas, por pior que seja, não dura pra sempre. Sempre haverão novas decepções amorosas pra nos fazer esquecer as velhas. E não ache que não vai acontecer de novo, porque vai. Muitas vezes, aliás. Mas, não existe dor incurável nesse mundo. Não ache que você não vai superar, porque vai também! Basta não se entregar, estar disposto a esquecer e seguir em frente, e não ter medo de se arriscar mais uma vez.
  Mas, e quando nós mesmos somos os responsáveis pela própria decepção? Sim, isso acontece. Problemas de auto-estima podem nos desanimar, nos fazer pensar que não somos capazes de realizar algo, nos fazer ficar descontentes com o que somos. Nossa auto-confiança some. Como lutar contra isso? Simplesmente, dedique-se em fazer o seu melhor, e não pare pra pensar nas suas impossibilidades. Faça o que puder, da melhor forma que puder. Não desconsidere os bons conselhos, e não leve em conta todas as críticas.
  Ainda podem nos decepcionar uma palavra dura, um gesto inconsequente, uma expectativa quebrada. Porém, toda decepção desse mundo, acredito eu, pode ser superada. Dedique um tempo a você. Gaste energia com o que mais te faz feliz. Se é o trabalho que te faz feliz, dê o seu melhor nele. Se são coisas espirituais, empenhe-se nelas com todas as forças. Se são amigos, ou família que te completam, complete a eles também. Ou mesmo, se o que te faz feliz, como no meu caso, são trufas de chocolate recheadas com cereja, balinhas gelatinosas com alto teor de açúcar, ou qualquer outro comestível insuportavelmente doce, não perca tempo pensando em como isso vai prejudicar sua forma física. Sério, não vale a pena! O importante é não nos entregarmos a essas decepções, como se não houvesse saída. Não ponha em risco tudo de novo que possa vir a acontecer por medo de dar errado novamente. Decepções existirão sempre, e virão quando menos esperarmos. E, na maioria das vezes, é inevitável. O que nos resta é tentar fazer com que tudo dê certo. E se não der, paciência. Você supera. Principalmente se você deixar um chocolate de reserva.



                                  *MaRi Rezk*

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Devaneios : Escolhas

                                           Escolhas





   Às vezes é tão difícil. Para tudo o que fazemos existem opções. Mesmo para coisas simples como o que escolher numa doceria. Na verdade, passo por isso quase todos os dias. É muito difícil escolher entre tantos doces. Depende bastante do momento pelo qual você está passando e tudo o mais. Mas isso não vem ao caso. É que, muitas vezes precisamos escolher sobre coisas importantes, e muitas coisas dependem das nossas escolhas. E isso pode acabar com a gente. Como se fôssemos dominados por uma tensão que parece querer nos matar. E quase consegue. Mas todos temos que passar por isso. Afinal, nossa vida é feita dessas escolhas cheias de tensão assassina. Escolhas que, pouco a pouco, direcionam nossas vidas.
   Escolher uma carreira, um modo de vida. Escolher amigos, lugares. Escolher o que fazer, e o que não fazer. São tantas coisas, tantas opções, que ás vezes nos sentimos afogados em incertezas. E elas nos perseguem, nos tiram o sono, nos fazem chorar. Mas nada disso adianta. Pois as escolhas são imprescindíveis. Sem elas não conseguiremos seguir em frente.
  E parece ser impossível raciocinar sob pressão. E é impressionante como todas as escolhas nos torturam. Chega a ser doloroso sentir o peso de uma decisão, ter que escolher entre o que você quer, e o que é melhor para você. Mas a vida exige isso de nós.
  O que fazer quando parece que não vamos mais aguentar? Decida-se assim que puder. Pensar muito atrapalha as boas escolhas de acontecerem. Mas não siga a primeira ideia que vier à sua mente. Qualquer que seja a escolha a ser feita, pense com cautela. Errar é mais fácil do que se pensa.
  E são as escolhas que nos ensinam a ter responsabilidade. Isso porque não somos só nós que dependemos das nossas escolhas. Muitas vezes temos que pensar em como a nossa decisão afetará a vida de outras pessoas. E é claro que isso só piora a tensão e a pressão que sentimos quando há uma decisão a se tomar. Mas isso nos ajudará, pouco a pouco, a lidar com as responsabilidades que ganhamos ao longo da vida.
  Também, junto com as responsabilidades de uma escolha, vem o amadurecimento. Se temos que escolher entre alguma coisa ou outra, mesmo não nos sentindo preparados, significa que chegou a hora de crescer e encarar a ‘vida de gente grande’.
  Escolher o que comprar para um amigo. Escolher onde passar as próximas férias. Escolher em quem confiar, em quem acreditar. Escolher entre dizer sim ou não. Escolher qual caminho seguir. Escolher entre doce ou salgado, frio ou quente, moreno ou loiro (existem muitos aspectos da vida em que precisamos nos decidir, só pra constar…rs). Deixar-se levar pelo medo, ou encará-lo de frente. Desistir de algo, ou tentar mais uma vez. Escolher, ou ser escolhido. Seguir ou não um conselho.
  Tudo pelo que passamos, tudo o que vivemos, ou viveremos, todas as coisas acontecem ou acontecerão devido as escolhas que fazemos. Nem sempre vamos acertar. Muitas vezes nos arrependeremos. Mas são essas decisões erradas que nos ensinam. Nos ajudam a acertar da próxima vez. E não é errado arrepender-se de certas escolhas. Mas podemos também aceitar o que elas nos trouxeram de bom, mesmo que seja uma lição sobre o que não devemos fazer.
  Decepções, decisões erradas, tombos, vão sempre acontecer nas nossas vidas. Mas isso não vai nos isentar do dever de tomar uma decisão. E por mais confuso que isso possa ser, mais difícil, temos que fazer. Não podemos parar no tempo. Por mais que o erro seja grande, a vida deve continuar, para que novas decisões sejam tomadas. Duvidas existirão sempre. Medo de se decidir é normal. Só não podemos fugir. Por mais que você corra, por mais que você fuja, uma hora terá que escolher.
  Não dá pra chegar a uma conclusão. Afinal, todos nós, sem excessões, teremos que tomar decisões sobre milhares de coisas, o tempo todo. Eu, por exemplo, terei que escolher entre publicar esse monte de loucuras e suportar as críticas depois, ou simplesmente guardar pra mim. O importante é não fugir da nossa obrigação.
  E lembre-se: quando estiver completamente indeciso sobre o que escolher, prefira sempre o que tiver chocolate.



                                       *MaRi Rezk*

Mulheres

                                          Mulheres



  Mulheres não são tão complicadas quanto dizem. Tudo bem, são mais complicadas que os homens. Mas só são consideradas tão complicadas assim porque os homens não sabem o jeito certo de lidar com elas. Não sabem desvendá-las. Mas, sério, não é tão difícil.
  Eu poderia ficar horas aqui falando sobre alguns mistérios femininos que são mais fáceis de se desvendar do que se pensa. Mas acho que não seria muito ético, já que as mulheres querem que os caras descubram isso naturalmente. Mas existem algumas artimanhas muito interessantes sobre o universo feminino. Existe um grupo muito seleto de palavras que podem causar uma revolução mental e psíquica nas mulheres. E não são palavras complicadas nem nada.
  Um exemplo prático é a palavra ‘gorda’. Uma mulher poderia não resistir aos seus impulsos assassinos ao ouvir essa palavra. É uma palavra perigosa. Se você chama uma mulher de gorda, é como se você estivesse dizendo que tudo pelo qual ela lutou até este respectivo momento não valeu de nada. Por que isso é real. No fundo, o objetivo final de toda mulher é ser magra e ter um cabelo legal. Mas principalmente ser magra. Mas não pense que acaba por aí. Não, isso pode muito bem piorar. Por que todos nós temos consciência de que, pior do que uma palavra ruim, é ela no diminutivo. É isso aí. Gordinha é a morte. É como se você estivesse menosprezando e debochando do fato de que ela sequer consegue ser magra. Pode parecer estranho, mas mulheres são assim.
  Mas não é só o lado impiedoso de uma mulher que é possível despertar por meio do jogo de palavras. Existem também as palavras que despertam ternura e afeto. Uma palavrinha quase mágica que os homens usam – e usam bastante – ,é a palavra ‘linda’. Se ele estiver mesmo que um pouquinho afim de você, ele vai usar essa palavra. Porém, o que eles não sabem é que essa palavrinha tem inúmeras facetas. Ela pode te dar tudo, ou nada. Por exemplo, se você usá-la banalmente, ou quando estiver nítido que ela quer ouvir um elogio um pouco mais pessoal, aí sua chance está perdida. Nessas ocasiões as mulheres costumam entender as reais (e más…) intenções do seu remoto pretendente. Essa palavra é importante. Muitas vezes é ela que dá o rumo do futuro relacionamento. Ok, talvez ela só dê o primeiro empurrãozinho. Mas, se você quiser causar certo impacto, essa palavra pode realmente te ajudar. Talvez num momento inesperado, ou quando ela praticamente implora que você diga, dizendo que está gorda e que ninguém gosta dela e etc… Independente da sua intenção, para o bem ou para o mal, essa palavra faz diferença, só depende do momento que é dita.
  Existem também palavras que nem precisam ser usadas, apenas entendidas. Por exemplo, a palavra (ou sigla) TPM. Você entender o significado real dessas três palavrinhas pode ser a solução de todos os seus problemas. Podem até te dar explicações científicas pra esse período, mas você não vai fazer idéia do que é até uma mulher te mostrar. E pode ser que ela não seja a pessoa mais doce e bondosa do mundo ao te mostrar isso. Mas é uma questão de vida ou morte você saber. Por que é bem nessa época que 150 milhões de emoções vêm ao mesmo tempo. E não são simples emoções, com as quais convivemos diariamente. Não. São emoções pesadas, descontroladas. Não tente lutar contra as emoções. Sério, não faça isso. Nem as próprias mulheres conseguem lidar com elas, não vai ser você que vai conseguir o controle da situação. Apenas concorde, seja gentil, carinhoso e atencioso. Assim, você vai conseguir ao menos sair vivo. Chocolate sempre ajuda. Mesmo sem ser na TPM, chocolate ajuda muito.
  Certo, no princípio pode ser meio complicado mesmo. Pode até mesmo parecer impossível, mas não é. Nós temos fé em vocês. Afinal, não são vocês que vão ter que passar pela horrível e agonizante dor de parto, e ter uma criança cabeçuda, que vai te deixar uma cicatriz enorme. Não. Sabe quem vai passar por isso? As mulheres. Não custa nada fazer esse esforcinho. Mas as coisas citadas acima não são regra. Cada uma é cada uma, com sua personalidade, seu temperamento, suas idéias. E cada uma tem que ser descoberta. E bastam algumas dicas (como as acima), que combinadas com algumas conversas, e poucas horas juntos, que se torna fácil desvendá-la.
  Mulheres são assim. Não são seres de outro mundo, nem sequer tem sete cabeças. São apenas seres humanos mais sensíveis, com algumas particularidades. Só precisam de um pouco de compreensão, carinho, atenção, proteção. E chocolate.



                                        *MaRi Rezk*

Como Ser Princesa

                                                   Como Ser Princesa





  Não tem a ver com castelos, cavalos brancos ou sangue azul. Com príncipes talvez. Tudo bem, com príncipes com certeza. Mas isso não é o principal. Não. Ser princesa é mais do que tudo isso. Parece ser um termo infantil, imaturo ou até fantasioso. Mas não é nada disso.
  Uma princesa sabe se portar, independentemente de sua classe social. É sempre educada e prestativa, mas na medida certa. É elegante e graciosa, onde e como estiver. Uma princesa não é necessariamente bonita por fora (apesar de fazer todo o possível para isso!), mas obrigatoriamente por dentro. Não se deixa abalar por uma crítica, nem desce do salto.
  Uma princesa não precisa de um príncipe para salvar sua vida. Ela mesma é capaz de fazer isso. Se garante em qualquer situação.
  Não precisa de carruagens, vestidos de festa ou de uma fada madrinha. Sequer precisa ser filha de um rei ou de uma rainha. Precisa simplesmente ser esperta, ainda que pura, ser feliz, ainda que tudo conspire contra isso, corajosa, ainda que sozinha, e, pricipalmente, ser boa, mesmo que tenha aprendido o contrário.
  Uma princesa não é caracterizada por uma tiara em torno de sua cabeça, mas pelo que há dentro dela. Deve pensar antes de agir, e sempre levar em conta a razão, por mais que a emoção discorde.
  Cativa quem quer que se aproxime. E se deixa cativar também.
  O mais importante de uma princesa, é que ela não admite que o é. Porque, para ela, isso não importa. Não precisa de um título, apenas de um espacinho no mundo para se fazer enxergar. E não tem medo de que a enxerguem, pois só mostra o que é de verdade.
  O seu reino? Seus amigos. Sua nobreza? Sua originalidade. Sua tiara? Sua bondade.
  Na vida real, princesas literais não são tão comuns. Pouco ouvimos falar delas. Quanto as descritas acima, existem aos montes. Mas muitas não sabem que o são. O que você pode fazer? Encontre-as. E diga. Principalmente se você for um príncipe.

                                                                                        
                                       *MaRi Rezk*






“Ah, sim, vossa alteza real”, ela disse. “Somos princesas acredito. Pelo menos uma de nós é.” Sara sentiu o sangue subir para o rosto. Por pouco, conseguiu se segurar. Quando se é princesa, você não tem ataques histéricos. “É verdade”, ela respondeu. “Às vezes, eu de fato finjo ser princesa. Finjo ser princesa para tentar me comportar como se fosse.”

A Princesinha – Frances Hodgson Burnett


O Pacotinho

                                                             O Pacotinho





  Ser tia muda tudo. E muda MESMO. Sua vida muda de um jeito tão surpreendente, ora de um jeito bom, ora ruim. É complicado, engraçado e emocionante. Por que, a sua vida, que antes era só você, passa a ter um significado a mais. E você só percebe isso ao ver com os próprios olhos. Daí você me pergunta: ver o quê? E eu respondo: ver o novo rostinho que entrou pra sua família. Sim, pois, depois que você vê o rostinho, tudo passa a fazer sentido. É quase mágico. É um rostinho tão pequenininho, tão fofinho e delicadinho. Todo “inho”. E então um dos momentos mais emocionantes, marcantes e, sem dúvidas, um dos principais momentos da sua vida acontece: você segura o dono/a do rostinho. E aquele pacotinho de criança ali nos seus braços faz você tomar uma grande decisão. Uma das mais importantes. Você está então decidido a cuidar daquele pacotinho. Ele é seu para sempre. É uma partezinha de sua vida. E você vai cuidar e defender com tudo o que pode. Como se fosse realmente seu filho. Você segura aquela mãozinha que parece ser a menor coisa do mundo, e percebe que nunca poderá soltá-la.
  Mas então, mais que de repente, num piscar de olhos…BAM! Ele/a cresceu. E com o passar dos dias, semanas, meses, anos, você percebe que aquele é realmente um pedacinho seu. E você tem o dever de participar daquela nova vidinha. Você TEM que estar lá quando aquele projetinho de gente começar a balbuciar as primeiras tentativas de palavras. E não pense que você vai se livrar das fraldas sujas, babas involuntárias no seu cabelo, recolher os brinquedinhos espalhados por todo lugar, aguentar (sem reclamar!) aquela coisinha batendo na sua cara e mais, muito mais, fraldas sujas. Mas sabe o que vai acontecer? Você não vai se importar. Na verdade, você vai amar! Por que, de um jeito ou de outro, aquele pacotinho também é seu.
  Mas aí a coisinha acaba, com o tempo, desenvolvendo uma coisa que você jamais imaginaria que poderia existir. É, a coisa que diferencia cada ser humano do outro. Personalidade. E não se assuste se for parecida com a sua. Isso costuma acontecer. E o pacotinho de gente desembrulha, e se transforma numa pessoinha. Isso acontece bem rápido aliás, já nos primeiros meses de vida. E você vai ver essa pessoinha tão importante começar a andar. Vai segurar a sua mãozinha para que não caia, sempre tentando ensiná-la a ter o equilíbrio necessário. E um dia ela vai chegar com um papelzinho todo amassadinho com um rabisco indecifrável, o qual ela diz ser um dinossauro. E você vai tentar de todas as formas enxergar um dinossauro ali, e terá que dizer o quão lindo ele é. Mas um dia muito especial vai ser quando a tal pessoinha chegar com um papelzinho todo amassadinho, e nele vai estar uma batata com pernas e um rosto um tanto quanto exótico, com dois fios de cabelo, e do lado um coraçãozinho. Quando você pergunta o que é, recebe a melhor notícia que poderia ter: É você! Sim, aquela batata com pernas é você. Não se esqueça de guardá-la muito bem. Aliás, guarde todos os desenhos que puder, porque a pessoinha vai crescer…
  Um dia ela vai chegar da escola e vai te ensinar a musiquinha nova que a professora ensinou. Por pior que seja, você vai decorar aquilo. Não vai sair da sua cabeça. Mas, sem crise! Essa fase passa. Ela vai chegar um dia na sua casa e te mostrar algo que você não esperava que acontecesse: ela aprendeu a ler! Só então você percebe o tempo passando.
Você não pode deixar de ensiná-la tudo o que puder. Sobre a vida, sobre as pessoas, sobre a escola, tudo o que puder! Você deve isso à sua partezinha. Mas não pense que ela não pode te ensinar também. Você aprenderá a ser mais paciente, tolerante, mais humana, mais materna, mais feliz.
E a pessoinha continua crescendo e crescendo. Começa a querer seguir as próprias ideias, já não desenha mais batatas (que saudade das batatas!), sua letra não é mais de forma, ela não fala mais errado. Ela chega em casa com um trabalho de escola sobre o sistema solar, e você tem que ajudar. De repente ela aparece com um celular melhor que o seu. E o tempo continua passando…
  Bom, eu só conheço até essa parte. Ainda tenho bons anos pra aprender com minhas três pessoinhas. Foram dez anos de muita coisa. Quanto as dezenas de anos pela frente para ser tia? Quem é que pode dizer com certeza como será? E assim vou vivendo…
  Mas aprendi boas lições durante esta década. Não deixe nunca seus sapatos de salto, suas maquiagens e seus sutiãs à vista. Crianças tem loucura por essas coisas. Um presentinho de vez em quando não vai te matar. Nunca confie numa criança que te pede para fazer uma brincadeira na qual você tem que fechar o olho e abrir a mão. Nunca diga nem faça nada feio perto de uma criança, elas aprendem rápido. Ensine-os a ter educação, a serem generosos e bondosos. Não que eles vão aprender isso, mas não custa tentar. Tente ser um bom exemplo. Mas não deixe de ser louco de vez em quando. Passe sempre confiança, e nunca deixe de mostrar que ela faz parte, uma parte muito importante, da sua vida. Invente, se suje, grite, cante e dance, viva.
  Ah! E não se esqueça de ter uma foto da sua pessoinha na sua carteira. É bom olhar pra ela às vezes. E não se esqueça: aproveite bem tudo o que pode, pois o tempo passa rapidinho…



                                           *MaRi Rezk*




Devaneios: Amadurecer

                                                              Amadurecer






   18 anos. Não é uma idade fácil. Muitas coisas mudam, em muitos aspectos. Tudo é diferente, novo. E sabe o que mais muda no final das contas? O seu olhar. Sim, o olhar. Antes muitas coisas que nem tinham muita importância causavam uma revolução na cabeça (e no estômago, diga-se de passagem…). A cada mínimo detalhe era dada uma importância enorme. O que tal pessoa acha de você, uma conversa de msn, um garoto que te olhou diferente, um bilhetinho no meio da aula, tudo era motivo para euforia, por mais banal que fosse. Mas isso não era nem de longe o pior. O pior era se apaixonar. E, quer admita, quer não, aconteceu com todo mundo. E sabe o que mais? Foi horrível. É claro que se apaixonar pode acontecer com todo mundo, independentemente da idade. Mas ainda pior é quando você está lá, no meio de ansiedades, de confusões, pensando no seu futuro, no seu presente, pessoas entrando e saindo da sua vida feito brisa, milhares de incertezas, alegrias, decepções, e aí de repente…BAM! Aconteceu!
   O curioso é que, ao mesmo tempo é a melhor e a pior coisa do mundo. Melhor porque, no início, é uma ansiedade gostosa de sentir, esperar pelo mínimo sinal de atenção da pessoa, sorrisos que aparecem no seu rosto do nada. Mas quando as coisas começam a não dar certo, torna-se a pior coisa do mundo. Chega muitas vezes a doer. E não é simplesmente uma dor ilustrativa. É literal! Em alguns casos chega a ser doentio. Não estou tentando assustar, nem ser negativa. A maioria das pessoas ao retratar paixonites na adolescência usam expressões delicadas e românticas, como se fosse um mar de rosas. Mas eu uso a palavra “doentio”. Sim porque nós, pessoas normais que vivemos a realidade, sabemos que não é assim. Nós sofremos. Principalmente se resolvermos seguir aquela velha regra. Sim, você sabe qual é. A regra do ‘cara errado’. O pior é que é quase sempre o cara errado, que nunca vai gostar de você de verdade, mas que não teria o menor pudor de te fazer gostar dele, para que ele tirasse algum proveito disso, e te dispensasse outra vez. Mas tudo bem, é a adolescência. Isso tem que acontecer. Mas, quer saber? Não tem como controlar as emoções para não sentir nada. Impossível. E quando nos damos conta, sempre é tarde. E aí você tenta se consolar com outra amiga que passou pela mesma coisa, e ela diz : “Você vai encontrar alguém que te mereça.” Mas quando (e se…) você encontrar alguém que te mereça, você não vai gostar dele. E sabe por quê? Porque ele não te fez sofrer, não te fez chorar, nem se passar por ridícula imploradora de atenção, e não te fez pensar nele. E se essas coisas não acontecem, é muito difícil você gostar. E assim você passa os melhores anos da sua vida.
  Mas então voltamos lá no começo, na história dos 18 anos e do seu novo olhar. Quando você passa a fase crítica e passa a ver tudo de forma diferente. Por um lado você deseja que tudo dê certo pra você, pois já enxerga o que é o melhor. Por outro lado, as antigas ansiedades dão lugar a novas, ansiedade para viver boas experiências, para escolher o que te faz bem, e fazer com que aconteça. Afinal você cresceu, já passou por muitas coisas, e agora já tem mais responsabilidade para fazer escolhas que não te machuquem. Mas amadurecer não é algo fácil de se definir. Talvez seja lidar com a vida sem enlouquecer. Ou talvez não gostar de um cara totalmente imbecil. Não querer vomitar só porque ele não aparece. Não querer morrer só porque ele não liga. Talvez seja simplesmente enxergar que nunca daria certo, e tentar fazer com que dê certo com outra pessoa. Alguém que mereça.
  Mas pode ser que não seja nada disso. Amadurecer, quero dizer. Talvez seja diferente para cada um. Mas o mais importante é que aprendamos a lidar com nossas ansiedades e necessidades, e tentar conciliá-las com coisas que nos façam bem. E cabe a cada um saber lidar consigo mesmo. Mas leva tempo. Temos que ter paciência. Não é algo que seja necessariamente natural, que aconteça sozinho, sem percebermos. Temos que saber fazer com que essa diferença apareça. Saber aprender com a própria vida, e seguir em frente. E quem sabe um dia consigamos fazer com que tudo dê certo. Ou pelo menos parte de tudo.

                              *MaRi Rezk*

Friends

                                                                      Friends


  Não existem melhores amigos. Pra falar a verdade, todos os nossos amigos são melhores. Senão não seriam nossos amigos.
  Na realidade, sentimos um amor diferente por cada amigo. E cada um acaba sendo melhor pra nós em aspectos diferentes.
São complicados. Não que sejam ruins. Não. Só...complicados!
  É que, com cada um temos que ter um jeito de lidar. Você não tem liberdade o bastante para xingar qualquer um deles. Alguns você se vê na obrigação de xingar.   De outros cuidamos como se fossem filhos, damos conselhos, repreendemos e defendemos com nossas vidas.
  Amizade é isso. É se importar com o outro, a ponto de se sacrificar. É atender o telefone de madrugada porque ele não consegue dormir pensando em como resolver um problema.
  Pois é, ninguém disse que seria fácil.

  Ok, poderiam pelo menos ter avisado da parte de ir no banheiro junto pra você segurar a porta. Mas tudo bem, a gente entende.
  E ,além do mais, quem é que vive sem amigos? Mesmo que seja só um...
  E, mesmo quando temos que consolá-los, eles nos fazem bem. Por que eles tem a capacidade de nos ensinar com seus próprios erros, mesmo sem saber que o está fazendo.
  Até nos fazem rir por motivos que nem são tão engraçados assim.
  Não se deixam esquecer. Por mais que o tempo passe, e por mais que o contato não exista mais, eles estão lá, nas nossas lembranças...   Também têm a capacidade de nos fazer mal. Porque, quando nos chateiam, nos ferem mais do que qualquer outra coisa...

  Mas, por outro lado, se é um amigo, é fácil perdoá-lo. É obrigação perdoá-lo, se ele também deseja ser perdoado, claro...
  Ser amigo não é fácil. É, na verdade, uma responsabilidade. É preciso às vezes ter uma paciência além do normal, um amor incondicional, e uma compreensão que só um verdadeiro amigo sabe ter. É claro que, se é mesmo seu amigo, vai fazer exatamente o mesmo por você.

  Afinal, a amizade é formada por dois lados. Se esses dois lados não estiverem em harmonia, não é amizade.
  No decorrer da vida conhecemos inúmeros tipos de pessoas. E muitas vezes criamos vínculos com alguns. Mas nem todo vínculo é considerado amizade.
  Amigo é aquele que sabe o que você está pensando, antes de você sequer pensar em dizer. Ele não tem medo de dizer que você está errado, e te ajuda a fazer o certo. Muitas vezes vocês brigam. Mas não dura mais de um dia.
  Amigo é aquele que dorme na sua casa sempre, só por dormir.
  É aquele que divide a conta com você, por que vocês dois são dois falidos.
  É aquele que vira amigo do seu pai, da sua mãe e dos seus irmãos, mesmo sem você querer.
  Segura a porta pra você ir ao banheiro, mas depois é a sua vez!!
  É a única pessoa que tem coragem de dizer o quanto o seu cabelo está ridículo, e te ajuda a se arrumar.
  Amigo é aquele que te diz exatamente o que você menos quer ouvir, mas o que mais precisa.
  É com quem você come brigadeiro de madrugada, enquanto joga conversa fora.
  Que te ajuda a destruir a cozinha da sua mãe, tentando fazer algo que só vocês identificam como bolo.
  É sempre a sua cobaia, não importa o que você esteja testando. Você ri na cara dele quando ele erra, mesmo que ele não goste.
  É a única pessoa que divide o gosto por aquela música ou filme, e só vocês gostam.
  É aquele desgraçado que te dá o maior susto, bem no meio da rua. E ele conhece até mesmo o seu cheiro, por pior que isso seja.
  Um amigo verdadeiro te xinga até cansar, mas você sabe que essa é a maneira de ele dizer o quanto você é especial, o quanto é imprescindível pra ele, e o quanto ele te ama. Ele pode te ver todos os dias, mas ainda assim te manda incontáveis e-mails, cartas, mensagens...
  E você pode ser baixinho, gordinho, magrela, feio, e até chato, mas seu amigo de verdade não terá vergonha de te dizer o quanto o ama...
  Ele sabe exatamente quando você precisa de um elogio, e o faz, mesmo que seja só do jeitinho dele...
  Lembre-se que amigos também erram. Eles não são perfeitos, assim como você também não é.
  Por isso, perdoe-o sempre que for possível, e principalmente quando parecer impossível.
  Por que ele, por pior que você faça, fará o mesmo por você.
  Agrade-o quando ele menos esperar. Diga-lhe, do jeito mais estranho, que só você sabe dizer, o quanto ele é importante.
  Isso por que, não se esqueça : ele fará o mesmo por você.



              
*MaRi Rezk*