Voltar pra casa
De vez em quando a vida fica um pouco difícil, né?! E viver em sociedade
não é das partes mais fáceis de se viver. Volta e meia ouvimos um mimimi daqui,
uma pressãozinha dalí, uma sutil crítica acolá. E em boa parte dessas situações
nós sofremos injustamente. Na maioria das vezes as coisas acontecem sem que as
pessoas tentem ver o nosso lado, sem que tentem se colocar no nosso lugar, e
até mesmo evitam se dar o trabalho de ouvir nossas justificativas. Esse tipo de
coisa geralmente nos incomoda além da conta, não é verdade?!. Pode até nos
tirar o sono, nos fazer querer falar mais alto pra nos fazer entender, e pode
até mesmo afetar o nosso bem estar. Ás vezes podemos até ter a sensação de que
devemos nos justificar pra pessoas que nos acusam injustamente.
Mas um dia, e espero que esse dia
chegue pra todos, resolvemos nos libertar dessa prisão que é tentar provar
nossa inocência o tempo todo. Precisamos então tomar medidas para não nos
envolver mais em conflitos. Ao invés de brigar, chorar, e tentar nos justificar
de todo jeito, nos obrigando a dar razão pra cada gosto e cada ação nossa, a
melhor coisa que podemos fazer é deixar pra lá e voltar pra casa. Nada como a
segurança de um lar, não é mesmo?
Todos nós temos aquele cantinho especial em nossa casa, que representa toda a paz que a gente procura. Um cantinho que é só nosso, um refúgio do caos que a vida pode ser às vezes, uma fuga de quem não tem medo de ser desagradável. E lá, no nosso cantinho, a gente encontra a compreensão e aceitação que precisávamos. Lá podemos ser esquisitos sem incomodar ninguém, podemos rir do que quisermos, chorar sem perguntas. E como é feliz esse nosso tão particular mundinho maluco. Podemos ouvir aquela música que só a gente gosta, sem ninguém pra julgar, podemos ver aquele filme bobo e mal-feito, sem ninguém pra criticar. Podemos nutrir aquela fé na humanidade, sem ninguém pra nos mandar parar de ser trouxas.
Como é bom podermos ser nós mesmos, longes de olhares de desaprovação ou narizes torcidos, que pouco a pouco matam a nossa alegria, sem precisar agradar a mais ninguém que não seja nós mesmos, sem precisar daquele desgaste tão desnecessário que é tentar provar pros outros as nossas boas intenções. Livres de culpa (ou aquela falsa culpa atribuem a nós). Livres.
Todos nós temos aquele cantinho especial em nossa casa, que representa toda a paz que a gente procura. Um cantinho que é só nosso, um refúgio do caos que a vida pode ser às vezes, uma fuga de quem não tem medo de ser desagradável. E lá, no nosso cantinho, a gente encontra a compreensão e aceitação que precisávamos. Lá podemos ser esquisitos sem incomodar ninguém, podemos rir do que quisermos, chorar sem perguntas. E como é feliz esse nosso tão particular mundinho maluco. Podemos ouvir aquela música que só a gente gosta, sem ninguém pra julgar, podemos ver aquele filme bobo e mal-feito, sem ninguém pra criticar. Podemos nutrir aquela fé na humanidade, sem ninguém pra nos mandar parar de ser trouxas.
Como é bom podermos ser nós mesmos, longes de olhares de desaprovação ou narizes torcidos, que pouco a pouco matam a nossa alegria, sem precisar agradar a mais ninguém que não seja nós mesmos, sem precisar daquele desgaste tão desnecessário que é tentar provar pros outros as nossas boas intenções. Livres de culpa (ou aquela falsa culpa atribuem a nós). Livres.
*MaRi Rezk*